A Prefeitura de Betim inicia, na próxima segunda-feira (9), o primeiro Censo Animal do município. Realizado pela Secretaria Municipal de Saúde em conjunto com a Superintendência de Proteção e Defesa Animal (Sepa), o trabalho visa obter informações detalhadas sobre as populações de animais domésticos no município – cães, gatos, aves de subsistência (galinhas e galos), suínos, equídeos e bovinos. A previsão é que a coleta dos dados seja feita em quatro meses.
As informações do censo ajudarão a prefeitura a planejar de forma mais efetiva as políticas de bem-estar animal, saúde pública e manejo ambiental. O censo será realizado por 116 agentes de combate a endemias e 448 agentes comunitários de saúde, que, em sua rotina de trabalho, vão preencher os questionários durante as visitas domiciliares.
“Os agentes realizarão o levantamento na comunidade em que já atuam. Eles estarão uniformizados e identificados, isso trará mais segurança para a população e facilitará a coleta das informações. Por isso, pedimos a todos que recebam os profissionais em suas casas e respondam ao questionário”, explica a veterinária do Centro de Controle de Zoonoses e Endemias (CCZE), Paula Luiza Silveira.
Anualmente, o CCZE já realiza o registro geográfico do número de cães e gatos domiciliados no município. Neste ano, o Censo Animal terá maior abrangência de espécies e coletará informações relacionadas a cada animal, como condição de moradia, idade, se é vacinado, se é castrado e se tem alguma doença.
Os dados coletados no recenseamento vão permitir um melhor direcionamento para tomadas de decisão, planejamento de ações e alocação de recursos de maneira racional e efetiva. “Vamos entender melhor as necessidades dos animais, conhecer as áreas de maior risco sanitário e melhorar as condições de convívio urbano para todos. Com os dados, poderemos formular políticas de bem-estar animal mais eficazes, além de aprimorar o programa de esterilização, o atendimento assistencial básico, as campanhas de adoção responsável e todas as iniciativas para melhorar a qualidade de vida dos animais”, afirma a superintendente de Proteção e Defesa Animal, Roberta Cabral.
