A partir de agora, a Prefeitura de Betim, seguindo a recomendação do Ministério da Saúde, adotará uma nova estratégia de vacinação contra a covid-19. Os grupos prioritários, que são mais vulneráveis à doença, receberão uma dose anual da vacina ou uma dose a cada seis meses, no caso de algumas categorias específicas.
De acordo com o órgão federal, os esquemas primários de vacinação contra a covid-19 não são mais recomendados para aqueles que não fazem parte dos grupos prioritários. A vacina contra a covid-19 está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde de Betim (UBSs), das 8h às 17h, e também no Vacimóvel, de acordo com a programação semanal.
Os grupos prioritários incluem pessoas a partir de 5 anos de idade com maior risco de infecção e de evolução para formas graves da doença, como imunocomprometidos e/ou idosos, pessoas mais expostas ao vírus e pessoas consideradas pelo Ministério da Saúde como mais vulneráveis na realidade brasileira.
Pessoas com 60 anos ou mais, pessoas imunocomprometidas, gestantes e puérperas já podem receber a imunização a cada seis meses. Já os profissionais de saúde, residentes e trabalhadores de instituições de longa permanência, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, pessoas privadas de liberdade e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas, profissionais do sistema prisional e pessoas em situação de rua já podem receber uma dose anual da vacina contra a covid-19.
No entanto, caso uma pessoa que não tenha sido vacinada ou que tenha recebido apenas uma dose queira se imunizar, ela poderá iniciar ou completar o esquema primário de vacinação, que consiste em duas doses, com intervalo mínimo de 4 semanas entre as aplicações.
Além disso, a partir de janeiro de 2024, a vacina contra a covid-19 passou a fazer parte do Calendário Nacional de Vacinação Infantil para crianças de 6 meses a 4 anos. O esquema vacinal é de três doses, sendo a primeira aos 6 meses de idade, a segunda aos 7 meses e a terceira aos 9 meses. As crianças que já receberam as três doses não precisam tomar novamente. Aquelas que não receberam nenhuma dose ou estão com o esquema vacinal em atraso devem ser encaminhadas a uma UBS para serem imunizadas. O intervalo mínimo recomendado é de quatro semanas entre a primeira e a segunda dose, e de oito semanas entre a segunda e a terceira dose.